No sábado, 18/Jun, a partir das 14h, a Alcateia Lobos do Parque, a Mearas Escola de Xadrez e o Mestre Wellington Melo, promovem o II GEJA FIXE/2016 – Festival Integrado de Xadrez Escoteiro. Aberto a participação de todo o GEJA, inclusive familiares, o Festival é um momento único de aprendizagem, convívio, respeito e desenvolvimento. A integração com outros jovens, responsáveis e familiares também contribui para a integração e a alegria nesse esporte — o segundo mais praticado do mundo.
As inscrições dos interessados são feitas individualmente (inclusive de pais e familiares) neste sábado (11/Jun), com a Chefia da Alcateia Lobos do Parque. É necessário o preenchimento de uma autorização e o pagamento de taxa de R$ 20,00 por participante, seja jovem em idade escoteira ou jovem da melhor idade. O dinheiro arrecadado vai para a compra de material, distintivos e troféus.
A participação no GEJA FIXE também ajuda aos jovens que quiserem conquistar a Especialidade de Xadrez, com alguns itens podendo ser avaliados no próprio festival.
O jogo de xadrez no processo de ensino-aprendizagem
Silêncio e concentração. Sobre a mesa, papel e caneta, o cronômetro, um tabuleiro, 32 peças nomeadas: rei, rainha, cavalo, bispo, torre e peão.
Frente a frente estão os adversários. Começa o jogo.
As peças se movem rapidamente sobre o tabuleiro de 64 casas brancas e pretas.
Ainda calmos, os jogadores têm em mente as várias possibilidades de lances a serem jogados. O bater do relógio atenua a cada toque o inimigo em comum: o tempo. Enquanto um competidor pensa e arma estratégias, o outro anota os lances em uma planilha e logo idealiza a próxima jogada.
E assim são horas e mais horas de partida.
Tudo só acaba quando um dos participantes decreta o tão famoso “xeque mate” ou ouve o colega sussurrar tristemente a palavra “abandono”. Na pior das hipóteses, se ninguém alcançar a vitória, o consenso pelo “empate” é a saída.
Assim é o xadrez, o segundo esporte mais praticado no mundo, perdendo apenas para o futebol, de acordo com o livro “O que é Xadrez”, de Paulo Sérgio dos Santos. Além disso, o xadrez é considerado um dos esportes mais democráticos que existem porque permite mulheres e crianças competirem com homens adultos — é a única modalidade esportiva em que uma pessoa confronta diretamente vários adversários ao mesmo tempo, em condições de igualdade. “É um jogo inclusivo, que aceita diferenças de faixas etárias, origens, sexo, físico e classe social. E objeto de conquista de especialidade. Jogando, você aprende a interagir com o ambiente e a respeitar o outro”.
Fui escoteiro dos 11 aos 14 anos. Depois cuidei da vida - estudos, trabalho, família. Retornei ao Escotismo quase 30 anos depois, com o ingresso da minha filha e, mais tarde, do restante da família. Atualmente, atuo como Diretor de Métodos Educativos no GEJA e na equipe da Diretoria de Gestão de Adultos da Região Escoteira do DF.