História do GEJA

Aprenda um pouco mais sobre o nosso Grupo Escoteiro José de Anchieta!

Nossa História

A ideia da fundação do GEJA partiu dos Chefes Inácio Ferreira Dantas e Jaire Peres de Vasconcellos que assumiu a primeira direção do grupo. Inicialmente em fase de instalação o Grupo foi abrigado na paróquia Cura D’Ars, na Av. W-5, Quadra 915, ao lado do Colégio Objetivo.

Em 20/11/1977 foi concedida pela Região do Distrito Federal a autorização provisória de funcionamento e foram iniciados os trabalhos de composição da primeira Comissão Executiva, entre os pais dos meninos. Finalmente, em 10/12/1977, foram iniciadas as atividades do grupo, tendo sido feita a promessa de 14 jovens lobinhos e escoteiros, além da Comissão Executiva. Essa é considerada a data oficial de fundação do GEJA.

A pequena área que a Paróquia – por bondade do Pe. Ângelo – nos cedia – somente aos sábados à tarde – era disputada por outras pessoas ligadas à Igreja. Reuniões de pais e de sede eram problemáticas, pois nem sempre tínhamos local à nossa disposição.

No entanto, conseguimos formar as duas primeiras patrulhas e dar a eles condições de iniciarem sua vida escoteira, a ponto de que em janeiro de 1978 – após um mês da nossa fundação – três escoteiros do Grupo já participaram do AIP-78 (Acampamento Internacional de Patrulhas), realizado no Parque Saint-Hillaire, Porto Alegre, RS.

Em junho de 1978, graças a um trabalho devotado do Chefe Inácio, o SESC, através da Coordenação do Centro de Atividades Presidente Médici, na pessoa do Sr. Jonas, nos acolheu com extrema boa vontade, dando-nos local condigno para nossa sede, e com frequência disponibilizava todas as instalações de lazer do SESC, para as nossas atividades.

Com um ano de vida, em dezembro de 1978 estavam registrados como efetivos no GEJA:

  • Comissão Executiva: 8 diretores
  • Escotistas: 4
  • Instrutores: 3
  • Alcateia de Lobinhos: 10
  • Tropa de Escoteiros: 29
  • Tropa Sênior: 6
  • Total de 60 (sessenta) membros adultos e juvenis.

Após o período no SESC, o GEJA também esteve um tempo abrigado na Escola de Matemática, atrás da Escola Normal de Brasília (909 SUL).

Em 1980 foi editado o primeiro GEJORNAL em edição bimensal.

Em 1984 nossa sede foi transferida para a FUNCEP- Fundação Centro de Formação do Servidor Público, no Setor de Áreas Isoladas Sul – SAIS, Área 2 A, ao lado do Quartel do Corpo de Bombeiros da Asa Sul. Neste ano o GEJA foi um dos pioneiros na coeducação no Brasil, ao criar a sua Tropa de Guias Escoteiras e a Alcateia Feminina.

Em 1986, a FUNCEP foi transformada em Escola Nacional de Administração Pública, e a nova administração do órgão solicitou ao GEJA que buscasse outro local para sua sede. E, em 1987, após gestões junto ao Governo do Distrito Federal, ocorreu nova mudança para um prédio próximo ao estacionamento 6 do então Parque da Cidade Pithon Farias.

No Parque da Cidade de Brasília, já ocupamos quatro locais diferentes: após a primeira sede já citada, e em seguida no prédio da Administração do Parque, no prédio de área administrativa de apoio, junto ao estacionamento 8 e, finalmente, no local onde nos encontramos hoje, em um prédio próximo ao estacionamento 3, desde 2002, ano do nosso Jubileu de Prata.

Em 1987 foi adotado o atual logotipo, em substituição ao antigo símbolo adotado na sua fundação, e o lenço amarelo com debrum marrom, manteve-se ao longo dos anos com pequenas mudanças nos tons do amarelo, em razão das diferentes padronagens dos tecidos encontrados em cada período. Três exceções, em relação ao padrão original do lenço de grupo, ocorreram no Lenço Comemorativo dos 25 anos, que era na cor marrom com debrum amarelo; no Lenço Comemorativo dos 30 Anos que era branco com debruns amarelo e marrom e o símbolo homenageava os 100 anos do Escotismo e os trinta anos do grupo; e no Lenço Comemorativo dos 45 anos, que era marrom com debruns rubi, em homenagem às bodas de rubi do grupo. Atualmente o lenço é amarelo com dois debruns na cor marrom.

José de Anchieta

José de Anchieta foi um padre jesuíta espanhol, que nasceu em 19 de março de 1534 e faleceu em 9 de junho de 1597.

Veio ao Brasil com a segunda leva de jesuítas, com a esquadra de Duarte da Costa, segundo governador-geral do Brasil. Em 1554 participou da fundação do colégio da vila de São Paulo de Piratininga, núcleo da futura cidade que receberia o nome de São Paulo, onde também foi professor.

Escreveu cartas, sermões, poesias, a gramática da língua mais falada na costa brasileira (o tupi) e peças de teatro, tendo sido o representante do Teatro Jesuítico no Brasil. Sua obra pode ser considerada como a primeira manifestação literária em terras brasileiras. Contribuiu, dessa maneira, para a formação do que seria a cultura brasileira. De toda a sua obra, destacam-se a Gramática da língua mais falada na costa do Brasil, De Gestis Mendi de Saa, Poema da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, Teatro de Anchieta e Cartas de Anchieta.

No dia 3 de abril de 2014, o Papa Francisco assinou o decreto que proclama a santidade do Padre Anchieta. O processo durou 417 anos e foi um dos mais longos da história. Foi uma canonização por decreto. Não foi necessário a comprovação de um segundo milagre para a canonização, que se baseou em sua obra e seu trabalho missionário. No caso de São José de Anchieta, houve a confirmação de apenas um milagre, antes de sua beatificação.

Um ano após ter sido declarado santo pelo papa Francisco, São José de Anchieta recebeu o título de padroeiro secundário do Brasil. Para a Igreja Católica, o santo que viveu e morreu em terras capixabas é o padroeiro oficial do país ao lado de Nossa Senhora Aparecida. O reconhecimento ocorreu em 24/04/2015.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também concedeu o título de Santuário Nacional ao Santuário de São José de Anchieta, no Sul do Estado. No Brasil apenas o Santuário Basílica de Nossa Aparecida, em São Paulo, possuía esse título.

Fontes: